Limpando o closet e blabláblá

Dicas, achados e um monte de conversa fiada.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Le lis blanc e a decadência


Estava eu bancando a loka e teimei em comprar seis vestidos no site da le lis blanc, minha marca favorite one, mandando pro brejo o meu rico dinheirinho, já que tudo que escolhi custou uma fortuna. 
Esperando a encomenda, já fazia planos de jogar fora metade dos meus vestidos já que receberia lindos e chiques para substituir os velhos. Sonhei com a loka jogando vestidinhos meia boca fora e enchendo o closet com lindos vestidos le lis blanc, chiquérrimos.

Quando chegou e abri a caixa:


Gente, o que era aquilo????? 
Vestidos de poliéster!!!


Mas como ???? 
no site dizia viscose e elastano
 e na etiqueta também!!!


Gente que pobreza!!! 
Solicitei devolução na hora!!!
 Para não chorar eu recebi e fiquei com dois, em algodão (aleluia!) e fiquei com um de poliéster de besta mesmo, na idéia que seria bom pro inverno...
espero não me arrepender. 
Mas os outros, quero devolver, já!!

Sabe o que é poliéster? É aquela maldição que algumas pessoas chamam de malha fria, que é vendida em loja de balaião ao preço de R$10,00 a peça, para entender a pobreza que é um poliéster. Estica e a estampa fica parecendo desbotada, lisa escorrega no corpo.

Não vou ser tão injusta, há vários tipos de poliéster, o que muita gente chama "sedinha" é poliéster também...rsss, o cetim que eu adoro, também é. Enfim, poliéster é sintético e não é algodão, por óbvio. Eu não gosto porque é quente demais, pega cheiro (fedor) e gruda na pele no calor. Não gosto. Se eu pudesse, se fosse possível, mostrava na net o que é poliéster e qual a diferença da viscose (que é uma fibra sintética mas que parece mais com o algodão), mas não é possível. Porque se fosse, eu teria percebido e jamais compraria os vestidos.

 Dizia viscose e eu pensei em viscose!!! A não ser que o tecido que eu conheço como viscose, que eu sei o toque, a aparência, a semelhança com o algodão, não seja viscose. O que eu duvido muito.

Mas a minha indignação maior é com a Le lis blanc. A que ponto chegamos... vender um vestido (bonito) mas de poliéster bagaceiro a R$419,00, com etiqueta dizendo viscose, me chame de palhaça logo, diga que só quer o meu dinheiro, porque me fazer de besta assim...perdeu todo o meu respeito!!!


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Marfim x Elefantes


        Hoje eu vi um anúncio que não gostei. Me fez pensar. Em nome da moda, do que é bonito, a gente esquece das consequências dos nossos atos. 

          Vamos por partes, esclarecendo:

      Estava eu navegando no enjoei e pensando nas poucas vendas quando me deparo com o anúncio:

Olhei e pensei, muito bonita. 33 pessoas Yeyezaram que é o equivalente ao "curtir". Daí caiu a ficha. 
Marfim vem dos elefantes. Se é marfim foi arrancado de um elefante. 


Todo mundo sabe que estamos dizimando os elefantes e que ninguém come carne de elefante, só mata, arranca as presas de marfim e larga lá, a carcaça. 



E mesmo assim, 33 pessoas curtiram e uma está vendendo. 
Vc compraria?
Eu não. 


Tive vontade de deixar uma mensagem para a vendedora, uma crítica. Mas preferi vir aqui no meu blog e me manifestar abertamente.



Não compre. Não incentive a matança de um animal que tem seu valor no universo e cujo único interesse que desperta no homem é o dinheiro que o marfim pode gerar. Além disso, não vi ninguém criar elefantes.

Pode ser que alguém diga, o animal já foi morto, a pulseira já foi feita, agora já era, não faz diferença. Faz sim. Quando uma coisa tem que cessar, ela deve cessar já. Total e completamente. Não existe "quase" ou "mais ou menos" para certas coisas, ou é já e total ou não é nada. 

Não sou radical. Adoro couro, compro mesmo, sapatos e bolsas. Mas só de gado. Couro de jacaré, avestruz e outros exóticos, não obrigada.
 
Já me criticaram, matam as vacas para se fazer sapatos e bolsas, mas daí, eu explico: bobinha, as vacas (gado em geral: boi, terneiro, vaca) morrem de qualquer jeito porque comemos elas todos os dias. A gente cria gado para isso. Eu mesma tenho uma amiga que cria, compra e vende gado de corte. E meu pai que tem uma chácara. E uma filha vegetariana desde os cinco anos. 
Por isso, vou te dar informações reais sobre o gado. 

A carne vale muito, o couro não vale nada. Pra se ter uma idéia, o couro de uma vaca era vendido a R$25,00. Enquanto que a carne é paga por peso. Assim, se ganha muito mais com a carne do que com o couro. O preço do couro só aumenta quando entra no curtume. E o preço do produto de couro pronto só sobe muito com uma marca. Não é raro encontrar bolsas e sapatos de couro, relativamente baratos. Dou um exemplo: comprei uma bolsa de couro sem marca e paguei R$150,00, enquanto que, comprei outra bolsa de couro que me custou R$900,00 porque, não só era linda, como da Carmen Steffens (rsss).

Eu devia parar de comprar couro de gado? Bom, se metade da população parar de comprar carne de gado, talvez eu pensei nisso. Antes não, porque ninguém cria gado para vender o couro e deixar a "carcaça" apodrecer.

Digo mais, já parou pra pensar na sua alimentação? Já cansei de ouvir a grande verdade de que se não tem carne, não tem comida. E já senti na pele a dificuldade de alimentar quem não come carne.


Então, minha filha é vegetariana. Ninguém tem noção do que é viajar com ela. Ou alimentar o bichinho...rsss. Nunca foi fácil.
Lembro bem das viagens e de muitos pequenos problemas que só demonstram o quanto podemos ser ignorantes e hipócritas. Por isso, as minhas escolhas.


Vou contar alguns percalços que enfrentei: lembro bem quando estávamos em Santa Catarina, em uma rodoviária, já não lembro pra onde íamos ou se voltávamos, mas minha filha teve fome. Saímos em busca de comida. Sabe a única coisa que não tem carne nos lanches? os doces. Só. Só! E ela estava enjoada de doces. Terminou comendo salgadinhos chips, que eu não recomendo, muito sódio e muita gordura. Mas era isso ou passar fome. E, no final, ela ficou enjoada no ônibus (que dúvida).

Em outra oportunidade, fomos almoçar e pedi PF's eram bons e baratos. Pedi para a garçonete que não colocasse bife no prato da minha filha, nem carne. Quando os pratos vieram, eram todos iguais, com um bife e mandioca com molho de carne moída. Reclamei e a estúpida e imbecil da garçonete simplesmente tirou o bife do prato. Resultado? minha filha não comeu porque o caldo da carne já tinha escorrido pelo resto da comida. Sem contar o molho de carne moída da mandioca.   

E teve aquela vez, que ela mesma gosta de contar porque não faz muito tempo: ela pediu o que tinha para comer, sem carne, e a atendente respondeu que tinha enroladinho de salsicha, pastel de frango e alguma outra coisa com queijo e presunto. Ou seja, sem carne não tinha nada (risos). Pode isso?

Daí que minha opinião é bem embasada, marfim eu não compro, não quero incentivar a matança de elefantes. 

Procuro não ser hipócrita e não como carne de ovelha, cordeiro, avestruz (carne muito dura), coelho, pomba (quanta gente é fã de pomba com polenta...rss), nem compro produtos de pele de chinchila, coelho, etc ou de couro de animais exóticos. 


Sou a favor da utilização do animal inteiro e não somente uma parte. E mesmo assim, gosto de frango e peixe. 
Olha só, pobre da vaquinha...
 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Admitir e desistir


O primeiro facilitador do desapego é admitir certos fatos inevitáveis que só você não vê. Admitir que engordou, que não tem mais idade para usar certos looks, que a sua barriga/bunda/braços/pernas/seios não são mais tão bonitos para serem exibidos em roupas que só valorizam aquilo que está realmente bonito. E não são admissões fáceis de se fazer, principalmente para aquelas pessoas que tem um amor próprio tão grande que se aceitam com 20 quilos a mais como se fossem modelos de passarela (e evidentemente, não são - pelo menos, não mais...rsss). 


Admitir que certas coisas não são bonitas, mas simplesmente vulgares. E que certos tamanhos, parecem certo, mas não são. Toda vez que dividir, fazer saltar, mostrar demais uma parte do seu corpo que não deveria, é hora de admitir que não serve, não é bonito e é hora de desapegar.


Particularmente, a minha nóia atual são as calças que dividem a virilha. Eu cometi muitos erros. Admiti demais que engordei e comprei calças 42/44. Olhando em espelho de loja, fotos e vitrines (nunca em casa) percebi que não é o meu tamanho - certas calças/shorts - porque marcam demais a virilha, seja dividindo, seja sobrando de uma forma que parece com um saquinho ( que é até mais horrível ). Desapego para elas.  Mesmo que fossem minhas favoritas (acredite se quiser, mas é verdade). 

Com quem isso já não aconteceu? Você compra uma calça, acha linda, a cor, o corte, o cós. Experimenta na loja e cuidado com as lojas! Muitas delas tem provadores realmente escuros e apertados, você termina comprando achando que ficou bem e... não ficou!  

Tenho separado peças que eu gosto e que percebi terem algum problema (muito larga, muito apertada, para pessoas mais jovens, etc) e uso-as durante um dia, um dia claro com muito sol que a iluminação boa mostra todos os defeitos, e, me olho. Nas vitrines, nos espelhos, nas janelas...
Funciona porque chego em casa e descarto a peça ou amo-a ;)








terça-feira, 20 de maio de 2014

Métodos de desapego


Todo mundo conhece o método de desapego chamado "um ano". É o critério simples de que o que não foi usado em um ano, não será mais. Isso nunca deu certo comigo. 
Não sei porquê, talvez eu seja de lua, de verdade. 


Observei que meu comportamento com relação à roupas, muda com grandes períodos de intervalo. Por exemplo, já fiquei mais de um ano sem usar calça jeans. Não podia nem ver. Vestia e me sentia apertada, desconfortável. Não usei. Se eu tivesse desapegado das jeans pelo critério um ano, não teria mais nenhuma. E qual o problema? Depois que passou essa fase, voltei a usá-las, se não as tivesse mais, teria comprado e assim, gastado dinheiro (mais ainda). 


Agora, foi a vez das saias. Adoro, tenho saias lindas, mas faz mais de um ano que não as uso. Vou desapegar? Melhor não. Aprendi a excluir esse critério de um ano depois que me desfiz de certas peças, que terminei comprando de novo...

Depois de muito observar, cheguei a dois métodos bem mais simples - no meu entender: admitir e desistir.

Admita que a roupa não te serve mais, que você não tem mais 20 anos, que não fica bem em você, que está gasta demais, que nunca foi usada e nunca vai ser, que não combina com a sua personalidade e que não vai haver aquela oportunidade que espera para usá-la. E desista dela. 


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Caixinha porta anéis - reutilização de materiais


Eu já havia visto um PAP muito legal  e várias ideias de reutilização de materiais para guardar e organizar os anéis, mas nunca tinha pensado em fazer algum, até ver certos materiais prontos para serem descartados, aqui em casa. E aí veio a ideia e a concretização do projeto, que vou mostrar agora, em um PAP rápido, fácil e divertido:


Eu utilizei uma latinha de miniaturas Calvin Klein, com tampa, devidamente esvaziada. Latinha vazia, é preciso tirar as medidas para saber o tamanho e a quantidade de rolinhos e se vão caber os anéis.
Utilizei ainda, feltro e manta acrílica (restos de outros projetos), além de uma pistola de cola quente e tesoura (todo mundo tem).


Primeiro se faz um rolinho com a manta acrílica, mais ou menos na largura da caixinha. O primeiro rolinho pode ser experimental - assim dá para verificar quantas voltas são ideais ao rolo. O projeto funciona melhor com um rolinho firme, portanto, devem ser feitas voltas apertadas.


Próximo passo é cobrir o rolinho de manta acrílica com feltro ou qualquer outro tecido bonito que se tenha em casa. 


Um pouco de cola quente para o rolinho ficar fechadinho:


Vale a pena apostar em um rolinho um pouco maior que a caixinha, porque nunca fica parelho.


Basta cortar os excessos na medida exata da caixinha:


Feitos rolinhos suficientes, basta acomodá-los na caixinha. Usei pontinhos de cola quente para manter os rolinhos mais firmes. Cuidado para manter a parte final do rolo, da emenda, para baixo. 


Pronto, mais fácil do que se imagina. 


A altura dos rolinhos deu bem certinho para acomodar os anéis e ainda ser tampado.


Ótima ideia para organizar os anéis!


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Pendurando camisas


A camisa é aquela peça de roupa que tem que estar bem apresentável, exceto se ela for xadrez de uso todo dia mesmo em casa (que preconceito, mas é verdade). Como passar camisa já é uma coisa xarope, então, é preciso pendurar no cabide corretamente para manter o serviço bem feito.

 Dica básica que muita gente não sabe é fechar os dois primeiros botões de cima para baixo. Fechar o primeiro botão, geralmente da gola, é primordial para manter a camisa alinhada e sem dobras ou vincos. Mesmo que durante o uso não se use com esse botão fechado, dá para perceber muito bem a diferença da camisa que já sai do cabide desmilingüida e aquela que foi conservada em cabide corretamente. 

Vale abotoar o último botão tb, se a camisa se abrir embaixo, quando pendurada no cabide. Dica facinha e valorosa.


domingo, 30 de junho de 2013

Gambiarra porta lenços

Ideias para mãos de vaca (e pessoas criativas, mas com dom para o DIY (faça vc mesmo)):

O produto à venda. Na avon custa R$9,99 e é de plástico. 


A ideia alternativa. 


Na prática - e a diferença entre o real e a internet. Já deu para ver que não sou boa nessas artes manuais.


Não ficou bonito, mas gostei do resultado, prático/funcional. 


Fácil de fazer: cabide velho que ia pro lixo + argolas de cortina de banheiro que estavam guardadas sabe-se lá para quê + linha de algodão para crochê, não tinha mais suficiente para crochetar nada que valha. Enrolei o cabide, fiz muito nós e pronto. Gambiarra porta lenços trabalhando!